A Batalha de Thraben
Capítulo anterior - Thalia, São Traft e Sigarda derrotam Brisela, mas Emrakul chega em Thraben.
Jace estremeceu involuntariamente, quando abriu os olhos.
Innistrad.
O ar estava um pouco mais frio aqui.
Tinha um cheiro diferente, também, quase
metálico, e quando ele exalou o seu último sopro de ar de Zendikar e respirou o de Innistrad, ele sentiu - o ar aqui parecia mais espesso.
metálico, e quando ele exalou o seu último sopro de ar de Zendikar e respirou o de Innistrad, ele sentiu - o ar aqui parecia mais espesso.
Aquela primeira inspiração doera um pouco.
O céu parecia estar se rasgando. Nuvens
de tempestade passavam, como se o vento soprasse em todas as direções, e
nenhuma luz solar escapava no horizonte. O crepúsculo eterno do plano havia dado lugar a um brilho púrpura.
Seus olhos não queriam ajustar-se à escuridão; e lutavam com ele incessantemente.
Ele olhou para o horizonte, em direção
ao buraco na realidade, e tentou se concentrar. Foco! Foco! Sua mente
estava pesada, como se um saco de arroz molhado estivesse em cima do seu
pescoço...
Havia um assovio em sua mente. Ou a memória de um. Um lembrete de si mesmo, então, seus olhos ficaram claros.
Ele estava no topo de uma colina,
olhando para baixo sobre os campos ondulados que rodeavam Thraben. Ele
podia ver a cidade agora, e metade dela estava em chamas. As ruas
tomadas por batalhas violentas.
Tochas.
Gritos.
Ele não tinha certeza se ele estava ouvindo os gritos a esta distância, ou os sentindo. E, acima de tudo, em cima no céu ...
Ele não podia olhar para aquilo. Ainda não.
Um conjunto de sons trouxe o foco da
Jace a um problema mais claro e presente. Rosnados, seguidos de olhos
brilhantes de um verde maligno no escuro.
"Lobisomens novamente," Jace murmurou para si mesmo.
Ele estendeu a mão para a escuridão e
tocou as mentes que ele encontrou lá. Três delas, devastadas pela
loucura, haviam se transformado em algo que ele mal podia reconhecer.
À medida que se arrastaram para fora das
sombras, ele pôde ver os lobisomens claramente. Sua pele era desigual,
fundida com o mesmo padrão de treliça que parecia ter tomado o material
orgânico de Innistrad.
Jace fez uma sondagem. Não havia mentes suficiente para conseguir nada.
Não houve nenhuma sutileza em seu ataque
mental - ele se apossou dos sentidos deles e sobrecarregou cada luz,
som, e cheiro até que eles entraram em colapso.
Não foi bonito de se ver, mas ele precisava estabelecer uma base segura aqui, para quando os outros chegassem.
Dois dos lobisomens ganiram e caíram no chão; primeiro tendo espasmos, e, depois imóveis.
O último dos três, porém ... riu?
Ele podia sentir a sua mente mudando,
adaptando-se, em resposta ao ataque. A conexão mental se quebrou, e ele
observou como a pele da criatura ondulava, seus membros e suas garras
alongavam-se, e sua pele parecia escorrer.
Jace tropeçou para trás. O que ele tinha
feito havia provocado algum tipo de mutação reflexiva. Agora, ele não
tinha nem ideia do que ele estava na sua frente.
Com um gesto rápido, ele dividiu-se em
uma dúzia de reflexos, e o monstro passou um momento farejando o ar,
antes de fixar o olhar em seu corpo real, ignorando as ilusões.
Jace olhou ao redor procurando uma rota
de fuga e não a achou. Opções correram através de sua mente, e foram
descartadas, uma por uma. As ilusões de Jace, semi-substanciais,
tentaram distrair a besta, comprando-lhe mais tempo, para ...
... Um flash de luz, o som de chicote cortando carne e um ganido.
O horror caiu, uma pilha de carne mutilada.
Gideon.
"Está tudo bem, Jace. Eu cuido disso."
Jace endireitou seu casaco. "Você se perdeu no caminho? Deu uma parada em Ravnica para fazer uma boquinha?"
"Não é fácil segui-lo para um lugar que
eu nunca estive. Hmm." Gideon olhou para a colina em direção Thraben.
(Se ele estava tendo algum problema para adaptar seus sentidos, ele não
estava demostrando isso.) "Maior do que os outros dois. E tem muito mais
luta entre nós e ele. Qual é o plano?"
Uma cintilação distorcendo o ar com calor apareceu, e uma mulher saiu dela.
Chandra esfregou as mãos. "O mesmo plano
da última vez, certo? Fogo? Eu acho que não era o plano no momento, mas
serviu. Normalmente serve." Ela colocou as mãos nos quadris enquanto
ela olhava para a cena caótica abaixo.
A colina rangiu um pouco, o único sinal da chegada de Nissa.
Ela franziu a testa enquanto se
ajoelhou, colocando a palma da mão contra o chão. "O mana aqui é escuro.
Distorcido. O solo, as árvores ... uma parte é obra de Emrakul, mas
..."
"Esta é a sua primeira vez em Innistrad,
certo? “Escuro e distorcido é o padrão por aqui." Jace continuou,
"Então, nós basicamente temos o mesmo cenário da última vez, com algumas
pequenas diferenças. Emrakul está indo para Thraben, e precisamos
chegar lá primeiro. Nissa usará seu glifo planar para entrar na rede de
leylines . Gideon irá abrir um caminho para chegarmos perto. Nós
canalizamos a energia do plano através de Chandra, e ela faz o que sabe
fazer. "
Nissa sacudiu a cabeça. "Não vai funcionar. As linhas ley já foram redirecionadas. "
Jace tentou forçar um sorriso. "Bem,
sim. A rede de cryptoliths. Ela está direcionando todas as linhas ley em
direção à Thraben, agora. Isso, mais o fato de que Thraben é a a maior
densidade populacional de Innistrad, significa que Emrakul será quase
certamente atraída para lá. Esse ponto central deve amplificar os
efeitos do glifo. Bastante semelhante à rede Hedron, na verdade. "
"Se pudermos chegar perto o suficiente
de lá. Mas se chegarmos tão perto, Emrakul vai nos destruir." A voz de
Nissa estava calma, mas firme. "E se não chegarmos tão perto, eu vou ser
capaz de tocar em uma ou duas linhas ley. Três, no máximo. Não vai ser
suficiente."
Chandra colocou a mão no ombro de Nissa. "Ei, uma linha ou vinte, você me passa elas, e nós vamos fazer ser o suficiente."
Gideon suspirou. "Nissa, você acredita
que você pode fazer isso? Nós não vamos tentar um plano em que não
estamos todos comprometidos."
Nissa pegou um punhado de terra e deixou
escorrer entre os dedos. Ela olhou para os rostos de seus companheiros.
Gideon, preocupado. Jace, impassível. Chandra, animada. Ela fechou os
olhos e ouviu durante vários segundos. O seu batimento cardíaco, o solo
marcado debaixo dela, as suas memórias.
"Sim."
__
"Olhe, Gared. Bonito, de uma certa
maneira. Seu mundo está acabando." Liliana observou quando Thraben
começou a queimar e tentáculos desceram das tempestades para remexer a
terra abaixo. O céu fervilhava de anjos, e o chão sob o titã apenas
fervilhava. Desta distância, ela podia ver apenas o movimento, uma massa
sem fim de criaturas, contorcendo-se, amontoando-se tão perto da fonte
de fim do mundo quanto podiam.
"Sim, senhora. É o que se costuma fazer
por aqui, principalmente." O aprendiz de geistmage, com seu olho
protuberante, olhou desamparadamente para o caos abaixo.
"Ah, lá estão eles. Tá vendo aquele fogo
e os flashes de luz? Aqueles devem ser os amiguinhos de Jace. Parece
que eles estão indo direto para o centro de tudo."
Gared inclinou a cabeça, um efeito
interessante coroando seu corpo já assimétrico. "Sim, senhora. Eu não
pude deixar de notar, a senhora levantou este pequeno e adorável
exército para ajudar, mas estamos aqui em cima, e os outros estão lá
embaixo."
"Hmm... verdade."
__
Chandra estava gritando.
Os outros não poderiam dizer se eram
gritos de dor, alegria ou raiva, eles só ouviam os gritos e sentiam o
calor esmagador - Ela estava incandescente, um inferno ambulante,
projetando fogo em todas as direções, queimando a pele de seus
companheiros com o calor e carbonizando os mutantes que os cercavam. Fileira após fileira deles.
O grito parou, e o fogo se apagou.
Chandra caiu de joelhos, e Gideon saltou
para frente para cobri-la. Eles foram cercados no que tinha sido uma
praça do mercado, duas das quatro entradas bloqueadas por escombros e
edifícios caídos. Uma torre em ruínas, inclinava-se tenuemente sobre a
estrada de paralelepípedos que levava mais longe no coração da cidade,
mas tanto a torre quanto a estrada estavam bloqueadas por fileiras após
fileiras da legião de Emrakul.
Alguns deles ainda eram basicamente
humanos. Suas vozes eram um turbilhão brusco de gritos e gemidos, alguns
eram o que restava de animais, dos anjos.
Outros eram coisas irreconhecíveis.
Muitos tinham a carne derretendo como cera de vela.
E por trás deles, pairava a tempestade.
O corpo da titan ainda estava na maior parte escondida da vista, mas sua presença estava em todos os lugares.
Emrakul.
A tempestade tornou-se mais violenta, e
impossíveis relâmpago bifurcados cortavam a cidade abaixo. Tentáculos
que emergiam das nuvens negras, raspando baixo ao longo do chão,
vibrando enquanto blocos da cidade eram reduzidas a cinzas e pedra.
"Opções. Preciso de opções." Gideon examinou o quadrado, sural desfraldada. "Nissa. Elementais?"
O elfo sacudiu a cabeça. "Eu poderia chamar, mas nós não gostaríamos muito do que iria responder."
Gideon grunhiu sua frustração. "Chandra? Está pronta para outra rodada?"
Chandra estava arqueada, com as mãos
sobre os joelhos, respirando com dificuldade. Ela levantou a mão e deu
um fraco gesto de polegar para cima. "Claro que sim, chefe. Tou apenas
começando." Ela tossiu e endireitou-se. O rosto estava coberto de
fuligem e cinzas, mas o sorriso parecia genuíno suficiente.
"Jace. e aí?"
Jace examinava a área novamente. "Nós
não vamos ir pra frente. Temos um espaço aberto defensável para
trabalhar. Eu digo que devemos usar o glifo aqui."
Gideon assentiu. "Nissa, você pode fazê-lo?"
Nissa se ajoelhou, colocando ambas as
palmas das mãos no chão. Um brilho verde serpenteou-se do chão,
envolvendo os braços em uma luz verdejante. "Duas linhas ley. Três se eu
forçar."
"Faça." A voz de Gideon disse sem a
menor hesitação. "O resto de nós, temos de cobri-la. A resistência que
enfrentamos até aqui tem sido incidental. Eu nem tenho certeza de que
ELA tenha nos notado."
Jace gesticulou em direção à torre que dava para uma das entradas para a praça. Duas marcas ilusórias apareceram.
"Chandra, eu preciso que você atinga a
torre ali e ali. Quando a mutação transforma pedra, ela fica bastante
resistente a danos, mas se expande quando exposta ao calor extremo. Isso
deve derrubar a torre e bloquear a rua."
"O que?" Chandra olhou para trás, mãos já em chamas.
"Eu li em um livro. Confie em mim."
Chandra apontou os punhos em direção à
torre, e duas bolas de fogo dispararam, atingindo precisamente onde Jace
tinha marcado. Segundos depois, toda a estrutura desabou, bloqueando a
maior parte da rua, enquanto esmagava a estalagem do outro lado.
A praça do mercado parecia viva –
Vegetação crescia novamente da terra batida e das pedras, e o ar, azedo e
sujo, limpou-se ligeiramente. Nissa ficou imóvel no centro de tudo,
runas brilhantes apareceram no chão em torno dela, serpenteando seu
caminho de seus pés até que o glifo complexo estava concluído.
Houve um som estridente das hordas em torno deles. Como um, eles se viraram e correram em direção de Nissa.
Gideon correu para interceptá-los.
Ele os atingiu com cortes poderosos, e
afundou-se em suas fileiras, faíscas douradas elevavam-se no ar da noite
enquanto golpes desviavamm-se de seu corpo. Ele rugiu e balançou suas
laminas em um grande círculo, tentando infligir o máximo de dano
possível e chamar tanta atenção para si mesmo quanto pudesse.
Mas as criaturas não caíam facilmente, e aquelas que caíam, não permaneciam caídas.
Mesmo as criaturas totalmente
desmembradas ficavam paradas apenas por um momento; então, novos membros
hediondos brotavam de cada ferida fresca, e elas iam diretamente para
Nissa e o glifo.
"Nissa, já? Porque eu realmente, de
verdade, acho que agora é uma boa hora." Chandra passou pela borda do
glifo, que começou a queimar enquanto Nissa murmurava sílabas
incompreensíveis, de olhos firmemente fechados.
Chandra deu um grito de alerta para
Gideon antes de lavar toda a rua em uma onda de chamas. Ela olhou por
cima do ombro para ver Nissa, conectando-se com a terra e puxando para
cima o que parecia ser uma videira espectral, da largura de um tronco de
árvore. Ela se esforçou para puxa-la para cima da terra, e ela engasgou
em estado de choque quando os espinhos espectrais cortaram seus braços.
Nissa resmungou entre os dentes.
"prepare... se... Quase ... lá." Ela estendeu a mão novamente, e
levantou uma segunda videira. Este repuxado e dobrado, debatendo-se para
frente e para trás, como uma serpente. Com um esforço de dor, ela
conseguiu amarra-la em torno de sua cintura, como uma âncora, e começou a
puxar uma terceira.
Chandra não sabia o que fazer a seguir.
Não havia nada que pudesse fazer por Nissa, e Gideon estava fazendo o
que podia para parar um enxame de criaturas que se deslocava para elas.
Ela olhou para cima, e imediatamente se arrependeu. Braços, tentáculos, e
outras extremidades tomadas por mutação estavam começando a surgir
sobre os edifícios e entulho, em todas as direções.
Ela olhou de volta para Nissa, e a viu cair de joelhos.
A terceira videira espectral era mais
escura do que os outros dois, as farpas mais cruéis, o seu movimento
mais sinuoso e caótico. Nissa estava tentando pô-lo sob controle, mas
ela tinha conseguido envolver-se em volta do pescoço, e parecia estar
tentando arrastá-la para o chão.
"A vida não pode parar ... mesmo quando
ele sabe que deve ... mesmo quando ele sabe que é errado! Sozinha e
discordante! Mesmo quando sabe!" A voz de Nissa ecoou, seus olhos
brilhavam um roxo maligno, e então ela caiu no chão.
As videiras sumiram, o glifo foi instantaneamente apagado. E as hordas de criaturas continuaram o ataque.
"Recuar!" Chandra gritou enquanto ela
correu para o lado de Nissa, pegando a cabeça tão gentilmente quanto
podia. "Vamos lá, vamos lá, você precisa acordar!"
"Não há lugar para recuar, Chandra!"
Jace tomou posição ao lado delas, e estendeu a mão para tocar a testa de
Nissa. "Ela ainda está aí dentro. Só um pouco atordoada. Ela vai ficar
bem em alguns minutos."
Gideon veio correndo de volta para os
outros, enquanto a multidão de criaturas lentamente os cercava. "Eu vou
cuidar dela até que ela acorde. Vocês dois Planeswalk de volta à
segurança."
Chandra estava de pé, mãos em chamas.
"Não vai rolar. Ou saímos daqui todos juntos, ou ..." Sua bravata
desapareceu com as suas palavras finais.
"Ou não saímos", completou Jace. "Juntos ou nada?"
Chandra abriu a boca para responder, então inclinou a cabeça para o lado. "Espere ... o que é isso?"
Os Planeswalkers os ouviram antes que os
vissem, gemendo, quebrando, e rasgando - fileiras de mortos-vivos
invadiram a praça, movendo-se em formações apertadas, jogando-se contra,
mordendo e arranhando as criaturas mutantes que rodeavam os
Planeswalkers, rasgando-as com uma força terrível.
Carne morta e membros mutantes em um confronto explosivo, ambos os lados sem se importar com a dor ou perdas.
Mas os zumbis moviam-se com precisão e
finalidade. Quando suas fileiras eram retalhadas, elas eram
imediatamente repostas. E quando chegaram aos Planeswalkers, eles se
separaram, formaram um perímetro defensivo em torno deles, e começaram a
afastar o inimigo.
Então, seu general apareceu.
Liliana.
Como se flutuando, braços abertos, o véu
pontas dos dedos. Suas tatuagens brilhavam e sangue brotava delas. Em
um movimento ocasional de seu pulso, raios de energia necromântica
varriam os mutantes, reduzindo seus cadáveres à cinzas. Todo o
crescimento canceroso, toda a vida distorcida ia sendo simplesmente
obliterada.
Em um campo de vida eterna, não natural, uma esfera de quietude e de morte chegou, e lá reinou.
A expressão de Liliana passou de fúria
exultante a um sorriso recatado em um instante, quando ela caiu
graciosamente ao chão. Suas tatuagens apagaram-se, e o véu pareceu
diminuir.
"Oh, Jace. Cheguei aqui o mais rápido possível."
"O que você está fazendo aqui?" Gideon ainda estava em uma posição do combate, seu sural brilhando com poder.
"A simpática senhora com o vestido
desconfortável acabou de salvar nossos traseiros, Gideon. Acalme-se um
segundo." Chandra virou as costas para Liliana e se colocou entre eles.
Nissa esforçou-se para ficar de pé.
"Essa ... coisa que ela carrega. É uma abominação!" Nissa tirou virou o
rosto, recusando-se a olhar para o véu.
O sorriso de Liliana abriu um caminho
curvado através de seu rosto. "Essa é uma forma estranha de dizer
'obrigado, Liliana, você salvou a minha vida, e eu sempre estarei em
dívida com você.'"
Gideon grunhiu, e retraiu sua sural.
"Liliana, estou ... Eu não achava que eu
iria vê-la novamente. Mas você está aqui." Jace puxou o capuz para
trás, o brilho desapareceu de seus olhos. Os círculos escuros debaixo
deles ficaram evidentes.
"Eloquente como sempre. Sim. Você está
resgatado, você me deve uma, e agora você deve realmente dar um
Planeswalk para algum lugar seguro."
Jace balançou a cabeça. "Nós não podemos
fazer isso. Temos que acabar com isto. Nós estamos tão perto. E com
você nos dando cobertura, eu acredito que nós podemos fazer isso. Eu sei
que nós podemos."
Liliana passou a mão na testa. "Este não é o momento de ser ridículo, Jace. O que precisamos fazer é fugir."
"O que você precisa fazer é pegar essa
maldita coisa e ir embora." Nissa estava instável, sua espada estava na
mão. "Eu não vou lutar ao lado disto."
Gideon levantou uma mão em sinal de
advertência. "Você lutou no Portão do Mar ao lado de vampiros, piratas, e
pior, Nissa. Tomamos os aliados que podemos, se eles provarem-se
confiáveis."
"Ah, o “Bife” pode raciocinar!" Liliana provocou.
"Mas eu não sei se você é confiável. Os
instintos de Nissa raramente erram, e eu estou inclinado a concordar com
ela. Esse objeto é ... um problema. Mas eu não te conheço. Ele sim."
Gideon virou para Jace.
"Então você vai decidir. Diga-me, Jace. Ela pode é confiável?"
Liliana riu, alto e claro, antes de Jace pudesse responder.
"Essa é uma pergunta ridícula, e você
sabe disso. Olhe ao seu redor. Bastava eu estalar os dedos, e pronto.
Você está confiando em mim, agora. Mas se vocês não vai sair, não posso
forçá-los. Então me digam, bravos heróis, qual é o plano agora? "
Ela olhou para cada um de seus rostos. Gideon, exasperado. Chandra, exausto. Nissa, furioso. E Jace, aflito.
"Oh, maravilhoso..." Liliana sorriu por falta de uma expressão melhor. "Não tem como dar errado...."
Fonte: Ligamagic
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