O Mistério da Mansão Markov
"Sombras em Innistrad"
A Mansão Markov estava em pedaços.
Jace se encontrava em uma ponte em arco longo que se projetava para
fora da montanha. Abaixo dele, um grande abismo coberto pela névoa. À
frente, o que antes fora uma ponte, tornara-se uma
dispersão de pedras
sobre o abismo, levando à porta de entrada da mansão.
"Eu acho que Sorin provavelmente não está aqui", ele murmurou para si mesmo.
De repente, ele viu o lugar como deveria ter sido um dia - uma
estrutura imponente de torres e balaustradas primorosamente decoradas,
empoleirado como um abutre na borda de um promontório elevado. Ele
prendeu a respiração em seu peito quando ele percebeu a escala da ...
não uma mansão, não...
Um castelo.
Um palácio.
Então a visão se foi, como uma ilusão. Carrancudo, ele estendeu a sua
mente, à procura de alguma outra inteligência que tivesse forçado a
imagem em sua mente. Não havia ninguém por perto, pelo menos não
qualquer pessoa com pensamentos que ele poderia detectar. Ele reforçou
os escudos que ele habitualmente mantinha em torno de sua mente e
examinou o castelo como ele realmente era.
“Será que Sorin fez isso?” ele se perguntou. Liliana tinha sugerido
que ele não era particularmente bem-vindo em seu lar ancestral. De
qualquer forma, a escala da devastação era impressionante. Não pela
primeira vez nesta viagem, ele se perguntou se ele deveria ter tomado as
advertências de Liliana mais a sério.
“Eu deveria ir”, ele pensou, mas algo o “fisgou”. Padrões formavam-se
e dissipavam-se nas pedras à deriva, algum indício de que as peças do
castelo foram organizadas por uma mente inteligente, alguma promessa de
que havia um significado por trás da destruição incrível.
“É um quebra-cabeça”, pensou, “e quebra-cabeças querem ser resolvidos”.
Claro, o primeiro desafio apresentado pelo quebra-cabeça era como chegar até a mansão.
Uma percurso de degraus um tanto quanto vagos, não lhe passava uma
sensação irretocável de segurança. É claro que, após o tempo que tinha
passado escalando e caindo de Hedrons em Zendikar, a queda não o
incomodava tanto quanto deveria.
Ele estendeu sua mente para a pedra mais próxima e cutucou. Ela mal
se moveu. Ele não poderia empurrar com força suficiente para simular
todo o seu peso, mas este primeiro teste forneceu resultados animadores.
Esticando seu poder um pouco mais adiante, ele empurrou a próxima
pedra, que balançou apenas ligeiramente. A terceira pedra provou-se
completamente imóvel, embora ele tivesse de reconhecer que a força de
sua telecinese diminuía à medida em que a distância aumentava.
Era arriscado, sem dúvida. Mas ele nunca tinha visto nada como o
castelo na frente dele, nem mesmo em Zendikar, onde a lei da gravidade
era algo facilmente ignorado.
“Quebra-cabeças exigem serem resolvidos”
Ele deu um passo para fora da borda da ponte e plantou o pé em uma
pedra que pairava no ar. Ele afundou mais do que ele esperava, e seus
braços voaram para fora e para os lados, buscando equilíbrio. Ele trouxe
o outro pé sobre a pedra e baixou o seu centro de gravidade. “Tudo
bem”, pensou. “Eu posso fazer isso”.
Ele deu um passo para a próxima pedra, e no seguinte, e novamente. Passo, passo.
E então ele estava de pé sobre uma ponte sólida novamente, e o
castelo à sua frente estava intacto, pairando sobre ele. Ele puxou o pé
para trás, sem saber por um momento o que era pedra sólida e o que era
uma ilusão, ou uma visão, seja lá o que aquilo fosse.
Agachou-se e vasculhou ao redor com sua mente novamente, sondando por
qualquer entidade que estivesse interferindo em seus sentidos.
Nada, e a visão tinha desaparecido.
Outro passo e outro, uma pedra para a outra, e, finalmente, ele estava do outro lado do abismo.
“Espero que eu não tenho que sair daqui correndo”, pensou.
Aparecendo à frente dele estava um arco imponente, alto o suficiente
para que seis Jaces empilhados pudessem passar tranquilamente. Acima e
em torno dele, uma multidão grotesca de esqueletos, bruxas, lobos,
demônios e coisas que desafiavam meros nomes, com um homem – um vampiro
gigante. Provavelmente o Markov que nomeava a mansão, ele presumiu -
ofuscando todos eles. Em cada lado, olhando de soslaio para ele, crânios
tão altos quanto ele era, e Jace não podia ter certeza se a pedra
esbranquiçada era realmente osso ou não.
Ele entrou no arco e as paredes de pedra o envolveram.
___
Meus passos estão ecoando no longo corredor, saltando das paredes por
cima da minha cabeça. Alguém está me seguindo? Eu paro e não consigo
ouvir os pensamentos de ninguém. O som continua, não são passos na
pedra, é o meu coração.
Óbvio! Estamos falando de Vampiros, oras! Naturalmente, eles devem
ter alguma magia projetada para alertá-los de uma pessoa viva que entra
nos seus corredores. É como o toque de um sino pro jantar.
Muito rápido. Respirações profundas, Jace. Desacelere esse coração.
Eu preciso de luz. Eu estendo a minha mão e crio um brilho azul na
palma, concentrando-me até que ele seja brilhante o suficiente apenas
para iluminar meu caminho sem entregar a minha presença de longe. Em
ambos os lados do corredor, tapeçarias farfalham como se um vento
estivesse varrendo-as, mas eu não sinto nada. Eu vasculho para a frente
com a minha mente e empurro uma tapeçaria de lado. Só parede nua por
trás dela, outra ilusão.
Como se carregados pelo vento inexistente, sons fracos alcançam meus
ouvidos -riso, conversa, talvez música.. É possível que este lugar não
esteja abandonado? O mais provável é que esteja ouvindo os espíritos dos
mortos. Este plano e seus fantasmas....
Eu chego ao final do corredor, e os sons cessam. Eu me sinto como se
tivesse acabado de entrar no meio de uma festa e todo mundo parasse,
voltando-se para olhar para mim.
Mas apenas paredes de pedra fria estão aqui.
"Por que você veio aqui?" Uma voz quebra o silêncio. Minha voz? Eu
disse isso? Minha boca está fechada, e eu acabei de perceber o quão seca
minha garganta está... Enfim, eu estava começando a me perguntar ...
Por que eu vim aqui? foi porque ela me disse para não vir? Porque ela me
disse que era perigoso? Porque eu queria olhar a morte de frente e
viver para contar a história?
"Porque você quis morrer?"
Eu sei que eu não disse isso. Mais uma vez eu estendo meus
pensamentos, procurando a mente por trás das palavras. Mas ela me
escapa.
Eu não sou o primeiro homem vivo a pôr o pé neste salão recentemente.
Eu vejo isso como uma memória... mas a memória de quem? Do castelo?
Talvez a voz seja parte dessa memória. Ele está aqui, aterrorizado,
joelhos batendo, agarrando alguma coisa, um livro, em seu peito, olhando
para ... eu não consigo entender... Algo mais ... lá.
Uma porta entreaberta. Ali, onde o olhar do homem apontava.
#$%@! como este lugar é irritante! Algo está alterando minhas
percepções, pressionando em minha mente, e eu não posso encontrá-lo. E,
aparentemente, não posso pará-lo. Eu não vi a porta antes, e só a notei
agora porque ... alguém/alguma coisa assim o quis.
Um fantasma? Se um dos geists de Innistrad estivesse à deriva através
das paredes do castelo, eu iria saber? Eu não tenho certeza de que eu
teria detectado a sua mente. Eu ainda não tive a oportunidade de testar
isso. Vou ter que lembrar de fazer isso, se eu topar com um.
Talvez eu esteja indo para uma armadilha, mas eu subo os degraus e empurro a porta. E ela se abre com um gemido metálico.
“... Tenho que sair ...”
As palavras vêm à minha mente espontaneamente. Eu não as penso. No
entanto, eu não consigo detectar qualquer sinal de intrusão em minha
mente - meus escudos estão firmes como sempre. Algum truque do som neste
lugar? Ou a mente de um antigo Planeswalker vampiro é forte demais para
eu penetrar? Talvez Liliana estivesse certa.
... me matar ...
Um trecho de pensamento, uma memória. A memória de alguém.
Provavelmente, o homem que eu vi no corredor, ou seu Geist. Há um
formigamento frio na minha espinha, que é completamente irracional. Eu o
ignoro.
Meu coração! Passos ecoam mais alto nesse corredor pequeno. Brilhando
nas paredes de pedra, a minha luz parece muito brilhante. Eu a diminuo
um pouco, sentindo a escuridão se aproximar.
"Por que você veio aqui?" Minha voz é dura, muito alta. Sim, essa era a minha voz. Estou conversando comigo mesmo.
Opção um: algo está interferindo com a minha memória.
Opção dois: Na verdade, estou sonhando, naquele estado de fuga estranho onde você passa de uma cena para outra sem transição.
Eu não me lembro como cheguei aqui. Eu estou em um grande salão, no
interior do castelo. Vento forte vindo dos corredores me cerca. O que um
dia deve ter sido uma grande abóbada com colunas, agora é um campo
flutuante de escombros. Com mãos, rostos, corpos se projetando da pedra,
dezenas e dezenas deles, presos e petrificados, envoltos em pedra.
"O que está acontecendo?" alguém grita. Eu dou um passo para trás,
para as sombras, e lanço minha mente procurando a fonte da voz. Mas ela
se torna um clamor de muitas vozes, dezenas delas, e gritos, misturados
com a dor crua e fúria, um vislumbre de um rosto branco com ferozes
olhos – “eu vou pagar”...
E tudo vira um silêncio sepulcral.
Eu viro minha cabeça, e estou cara a cara com um vampiro, boca aberta
e dentes arreganhados. Na verdade, eu salto antes que meu cérebro
consiga dizer ao meu corpo que o vampiro está morto e embutido na
parede.
Embaraçoso.
Eles são todos vampiros. Descendentes, presumo, do Markov que
construiu este lugar. Eles são notavelmente desumanos na morte: rostos
magros, olhos encovados, presas salientes, traços animalescos. Um perto
de mim está rodeado por uma pintura em uma moldura de mogno com uma
placa dourada na parte inferior, mas, com a parede inteira de cabeça
para baixo, a placa de está muito acima da minha cabeça, longe demais
para ser lida. Farrapos de tela pendurados a partir da extremidade da
armação. Eu levanto a tela, observando as presas do vampiro, no
remanescente do antigo retrato. Dois olhos vermelhos na pintura
desbotada olham para mim. Eu largo a tel-
O vampiro de pedra acabou de piscar?
Eu dou passo para trás e de repente existem mãos em volta de mim,
agarrando-se a mim. Eu grito e luto contra o abraço dos vampiros, mas
eles são muito fortes. Eu posso sentir a sua fome em seu hálito quente,
mas eles esperam o seu pai se aproximar. Este deve ser o ele, Edgar
Markov, o ancestral dos vampiros de Innistrad ...
Não. Isso não está acontecendo, não agora. As mãos me segurando são
de pedra, imóveis na parede, e a abordagem do senhor vampiro é apenas
uma memória. A memória do homem morto.
Deve ser o seu Geist, ou então algum tipo de eco psíquico de sua
mente perdura neste lugar. Talvez o Geist afetando minha mente,
forçando estes pensamentos em mim. Ou talvez seja a minha própria
sensibilidade pegando os pensamentos dispersos. Ou, mais uma vez, talvez
eu esteja sonhando.
Estou a andar. Eu não sei para onde, e eu não me lembro se esta é o caminho por onde vim. Opção um.
Há tantos vampiros mortos aqui. Liliana estava certa, se eu tivesse
vindo aqui antes, eles teriam me destruído. Pergunto-me se isso é o que
aconteceu com o homem cujas memórias eu pareço estar experimentando.
Em um corredor estreito, vejo o meu próprio rosto suspenso em pedra, horror impresso nas minhas feições.
Não, é o rosto dele - barbudo e olhos brancos. O homem do hall de
entrada. Um humano em meio a todos os vampiros. O que você está fazendo
aqui, seu idiota?
Ele está segurando um livro.
Suas mãos de pedra agarram o livro de maneira protetora contra o
peito. Ele é envolto em couro azul, mantido fechado com uma cinta
vermelha e verde de seda. Não parece ser daqui. Não apenas deste
castelo, mas deste plano.
Um rosto branco, brilhando como a lua, inclina-se perto do meu. Seus
olhos cor de lavanda brilham com entusiasmo enquanto ela explica uma
teoria para mim, sobre algo que ela chama de "cryptolithus." É ela quem
está tocando minha mente? Procuro-a, mas ela não está lá, é claro.
A memória do homem vem novamente. A escrita no livro - é um diário. É
dela. Ele não poderia saber ou entender o que ela é: uma das moonfolk
de Kamigawa. Uma Planeswalker. Vai demorar um pouco para decifrar a
escrita.
Eu folheio o livro a partir do fim, até que as páginas em branco
encontram a última escrita, mas não é a escrita de Kamigawa. É
diferente, provavelmente do homem barbado . Jenrik- ele escreveu seu
nome no início, quando ele assumiu, depois que ela confiou o diário a
ele e mandou-o aqui.
Para a sua morte.
Estou encolhido em um canto isolado, enquanto os sons da festa dos
vampiros se espalham através do castelo, o ritmo da música e as risadas
cruéis. Eu não posso sair. Eles sabem que eu estou aqui, mas eles estão
brincando comigo, como os gatos do lado de fora de um buraco de rato,
esperando que eu saia.
Isso é cansativo. Eu poderia ser capaz de aprender alguma coisa com
suas memórias, não sentir seu medo, seu terror abjeto. Meu batimento
cardíaco não diminuiu, na verdade parece mais rápido, pelo menos aos
meus ouvidos.
O que estou fazendo aqui?
"Procurando por Sorin", diz Liliana. Sua voz é muito alta para este lugar. "Procurando a morte."
"Eu estava procurando isso," eu digo a ela, segurando o livro. Mas ela não está aqui. Por que ela estaria aqui?
Isto não é bom. Liliana é minha, quero dizer, é uma memória minha.
Alguém arrancou-a da minha mente e usou sua voz contra mim. Como isso
está acontecendo?
Opção dois, estou sonhando, parece cada vez mais provável. Gostaria de despertar agora.
"Você deve ir", diz Liliana. Eu deveria ir.
Eu não consigo ir.
Subo as escadas, pelo seu corredor vermelho luxuoso, de volta pelo
caminho que eu vim, e abro a porta no topo. Ventos uivantes explodem.
Meus braços balançam no ar vazio e eu olho para baixo, para as
profundezas enevoadas abaixo, com certeza eu vou cair, até que minha mão
pega no batente da porta e me puxa para trás.
Este não é o caminho pelo qual eu vim. Obviamente.
Algo está a interferir com a minha memória. Eu pensei que estava
descendo as escadas para o grande salão, talvez tenha sido mais uma
memória de Jenrik. Eu preciso filtrar, classificar quais memórias são
dele e quais são minhas, mas eu sinto que eu não tenho tempo para isso.
Interessante. Por que me sinto tão apressado, neste castelo
aparentemente vazio? Verifico mais uma vez, não consigo encontrar uma
outra mente, mas o senso de urgência se intensifica. Apenas algum efeito
estranho do lugar, eu suponho, merecedor de um estudo mais aprofundado
... alguma outra hora.
Portas duplas enormes parcialmente abertas nas paredes cravejadas de
vampiros. Será que eu vim por aqui? No interior, um espaço como uma
capela. Uma escultura, semelhante àquela que domina a entrada do
castelo, toma conta de uma parede inteira. Mais uma vez o vampiro mestre
está sobre a cena, esculpido na parede, só que desta vez ele é mais
humano, menos ... sanguessuga, desumano, eu suponho. Outros ficam em
torno dele, alguns esculpidos na parede, alguns incrustrados na parede, e
alguns de costas para mim. Eles estão vestidos como aristocracia, mas
parecem famintos. Uma dúzia deles circunda um altar, onde um anjo
encontra-se preso, debatendo-se contra as cordas, enquanto o mestre
segura uma faca, pronto para abrir suas veias.
Beber o sangue de um anjo em algum tipo de ritual parece ser a
receita para algo horrível. Se Edgar Markov é realmente o primeiro
vampiro de Innistrad, e se isso é ele segurando a faca, eu me pergunto
se eu estou testemunhando o nascimento da raça dos vampiros neste plano.
A faca corta e uma erupção de sangue prata brota do pescoço do anjo.
Os doze aproximam-se para alimentar-se. Edgar é o primeiro, pegando o
sangue em um cálice de prata antes de beber. Eu só posso assistir,
enquanto a vida é drenada lentamente do anjo e nova vida cria raízes nos
autores deste crime.
Enxugando o queixo, um dos doze olha sobre o ombro para mim. Ou ela
está me convidando para participar do círculo, ou ela está planejando
beber o meu sangue. Em qualquer caso, eu tropeço de volta para fora da
sala, um último olhar por cima do ombro, confirmando que os vampiros
voltaram para suas poses imóveis.
Eu preciso ir. Eu não consigo sair.
Meus pés me levam para outro corredor. Parece familiar.
"Por que você está aqui?" Ouço novamente. É a voz de Liliana? Não, meus lábios rachados ardem ao formar as palavras.
"Eu vim para encontrar isso", eu digo novamente, tocando o livro.
"O que é tão importante sobre esse livro?"
Eu não sei. Abro o livro e olho através das páginas procurando uma resposta.
O rosto de um anjo olha de volta para mim. Ela está me julgando por não intervir? por não parar o ritual dos vampiros?
Idiota. Ela é um desenho em um livro, e aquilo era uma ilusão, uma visão, ou uma memória à deriva por este lugar.
Ao lado do rosto, outro desenho, mostrando uma das estranhas, pedras
torcidas que já vi algumas vezes desde que cheguei. Há uma qualidade
esquemática no esboço, e gostaria de saber se o autor deste diário é o
responsável pelas pedras. Há magia nelas, manipulando o fluxo de mana.
Mas eu decifro as palavras na página; são sobre o anjo, Avacyn.
Clínica e cuidadosamente escrito, como se para sublinhar o peso das
palavras: Sorin a fez. Sorin queria proteger os seres humanos de
Innistrad. Assim, os vampiros não os exterminariam. A encarnação
Innistradiana da pureza e bondade foi fabricada por um vampiro
Planinauta para manter a cadeia alimentar. Para manter o equilíbrio
entre predadores poderosos e presas indefesas.
Anjos-Liliana mencionara anjos, sugerindo que eles eram ainda piores
do que os lobisomens que me atacaram. Tomei isso como apenas mais um dos
comentários sarcásticos de Liliana. Ela nunca simpatizou com anjos. Mas
a escrita sugere outra coisa.
"Os anjos ficaram loucos." Minha garganta seca dispara no corredor, ecoando.
Sorin Markov fez Avacyn. Avacyn governou os anjos. Os anjos se viraram contra a população humana.
E alguém rasgou a Mansão Markov em pedaços.
Opção um: Sorin surtou, destruindo seu lar ancestral e virando sua criação angelical contra o povo de Innistrad.
Opção dois: alguém quis desafiar Sorin, destruindo seu lar ancestral e jogando sua criação angelical contra o povo de Innistrad.
Ambas as opções são um pouco assustadoras. Mas qualquer uma poderia
explicar a ausência de Sorin de Zendikar. E uma ou outra opção aponta
para os anjos como uma maneira de encontrar Sorin. E este livro explora a
loucura dos anjos.
Fechando-a e apertando-o contra o meu peito, eu digo a ninguém, "Isso vai me ajudar a encontrar Sorin."
Assim que eu sair daqui.
A sala seguinte é familiar, e eu sei para onde ir. Tudo faz sentido,
cada vez mais, com cada passo que dou para fora do coração do castelo: o
lugar é cheio de resíduoss psíquico, trechos de memórias, tanto
recentes como antigas. Jenrik veio para o castelo trazendo o diário, e
quando os vampiros estavam prestes a pegá-lo, alguém despedaçou o
lugar, prendendo os vampiros e o pobre Jenrik nas paredes.
Aqui está a passagem de entrada. Dou uma última olhada por trás de mim:
Tão, tão escuro. E eu sinto uma presença na escuridão, uma fome, um
desejo. Mas ainda não há uma mente. Eu estendo a mão e tento sentir ...
nada. Um vazio.
Eu viro as costas para a escuridão, passo através da porta de entrada alta, e deixo a Mansão Markov.
Fonte: Liga Magic
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